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OS DESENHOS INFANTIS NA PEDAGOGIA

Inicialmente, será exposto aqui a importância do desenho para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança, e para sua criatividade.

A criança ao realizar seus desenhos em sala de aula, ela externaliza sua criatividade, suas emoções, sua imaginação, suas angústias, suas vontades e seus medos. O desenho é o início do processo da escrita da criança e este ato está repleto de significados. A criança deposita no desenho todo o seu empenho e conhecimento como ser humano. Mas normalmente na escola o desenho acaba ocupando o lugar de uma atividade pedagógica simples, sem muita importância e serve apenas para “tapar buracos” no planejamento do professor. Está aí um grande erro (SOUZA, 2014).

Nos desenhos, as crianças inspiram-se não só em modelos diante dos seus olhos, mas na imagem do seu interior psicológico. Ele é uma forma de representação que acaba revelando o que a criança tem em seu mental. Os professores e professoras precisam estimular as crianças neste processo de ensino-aprendizagem por meio dos desenhos, ele é na verdade um forte aliado na construção do pensamento (PORTUGAL, 2014).

A mediação do professor ou professora em sala de aula deve acontecer deixando as crianças bem livres na realização de seus desenhos no início do ano das atividades pedagógicas. E neste “deixar bem livres”, o professor fará um diagnóstico de qual nível de desenvolvimento cada criança está. Então, o professor observará este item e assim, gradativamente, ele fará a mediação e acompanhará o desenvolvimento da criatividade de cada criança. Mediando sempre que houver necessidade, sem interferir na criatividade da criança.

O professor pedirá vários tipos de desenhos e diferentes materiais, como exemplos: Com giz de cera, com canetinhas, com tinta guache, desenhos com interferência, para que eles desenhem seu animal de estimação, que desenhem as árvores que ele encontra no caminho de sua casa até a escola, que ele desenhe sua família, seus brinquedos. É de extrema necessidade que o professor, não interfira negativamente, na produção dos desenhos das crianças, por exemplo: Dizendo a ela que a mesma desenhe melhor da próxima vez.

As crianças, de início, farão garatujas, depois o desenho pré-esquemático e por fim, o esquemático. E nisso, o professor continuará observando essa evolução e com todo cuidado, ele mediará suavemente nos desenhos, por meio de perguntas, por exemplo: “Roberto, você tem quantos animais em casa? Tente desenhá-los. E sua mãe, usa roupa verde ou amarela?”.

E assim, o professor vai estimulando as crianças em seus desenhos, só que por meio de questionamentos, que fazem as mesmas questionarem e refletirem.

Com esse estímulo, as crianças vão se desenvolvendo na evolução dos desenhos. Sempre conversando com elas sobre objetos e seres vivos do dia a dia para que elas desenhem.

Enfim, a estratégia didática com os alunos será observá-los desenhando, vendo a evolução natural de cada um e somente mediar se realmente for necessário.

REFERÊNCIAS

PORTUGAL, João Clineu Serra. A Importância do Desenho na Construção da Aprendizagem Infantil. Disponível em: http://redentor.inf.br/arquivos/pos/publicacoes/04122012Joao%20Clineu%20Serra%20-%20TCC.pdf Acesso em: 03 Ago. 2017.

SOUZA, Marcia Maria Previato de. Metodologia da Alfabetização. 1. Ed. Maringá, PR. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância, 2014.

AUTORES DO BLOG

Cláudio Moraes

 

Graduado em Gestão Ambiental e Estudante de Pedagogia, trabalha como Educador Ambiental e desenvolve Projetos Educacionais desde 2008.

Rafael Dias

Licenciado em Física, já atuou como professor e pesquisador na área de ensino. Ministra aulas particulares para todos os níveis educacionais.

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