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Professor! Conte-me Um Pouco Sobre a História da Educação

Em 1930, no Brasil, os professores eram formados na Escola Normal. Já em 1935 foi instituída no Rio de Janeiro a Universidade do Distrito Federal e tinha com a finalidade de formar pelo Magistério. Incorporado a esta Universidade foi criada a Escola de Professores, a qual foi o primeiro curso superior da formação de professores, ela servia como campo de experimentação, demonstração e prática de ensino (RAYMUNDO e SOUZA, 2012).

Em 1939 foi extinta a Universidade do Distrito Federal, ocorrendo à anexação de seus cursos na Universidade do Brasil, atualmente UFRJ. Neste mesmo ano registra-se a regulamentação do curso de Pedagogia e é acrescentado a ele o curso de Didática, o qual foi criado para a formação pedagógica do exercício da docência. Onde seriam três anos de formação em bacharel, técnico em educação, mais um ano de formação de disciplinas pedagógicas neste curso de Didática, habilitando os licenciados (RAYMUNDO e SOUZA, 2012).

Os desafios encontrados na estruturação e no funcionamento do curso de Pedagogia é a dicotomia entre dois componentes: O conteúdo e o método, a teoria e a prática. Onde o professor dominava métodos e técnicas na prática docente, mas não se aprofundava nos estudos da própria Pedagogia. A concepção de estágio, que é a parte prática, era simplesmente a observação de modelos e sua mera reprodução, não implicando algo obrigatório na formação do futuro professor, mas apenas como uma atividade opcional (RAYMUNDO e SOUZA, 2012).

Como desafio atual na educação pode-se citar: A dura realidade em sala de aula para o professor, onde o mesmo apenas imita modelos observados durante sua formação, ficando sem direção e desestruturado pedagogicamente, sendo necessário mesmo a investigação das possibilidades reais do contexto educacional e social de cada comunidade de alunos (RAYMUNDO e SOUZA, 2012).

E como desafio também seria o respeitar da autonomia do aluno, sua identidade cultural e sua realidade social, sendo que ensinar deixaria de ser uma mera transferência de conhecimento, como diz Paulo Freire, e o ensinar seria a partir de agora a pura investigação de tal assunto por parte do educando e do educador e que os dois aprenderiam nesse processo e que também seria a construção do caráter dos dois e da formação de valores humanos dentro da escola (FREIRE, 1996).

REFERÊNCIAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

RAYMUNDO, Gislene Miotto Catolino; SOUZA, Vânia de Fátima Matias de. Prática de Ensino da Educação Básica. Maringá, PR: Unicesumar, 2012.

AUTORES DO BLOG

Cláudio Moraes

 

Graduado em Gestão Ambiental e Estudante de Pedagogia, trabalha como Educador Ambiental e desenvolve Projetos Educacionais desde 2008.

Rafael Dias

Licenciado em Física, já atuou como professor e pesquisador na área de ensino. Ministra aulas particulares para todos os níveis educacionais.

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