"LETRAMENTO ESTATÍSTICO". Já Ouviu Falar Nesse Termo Dentro Da Escola?
- Por Cláudio Moraes
- 1 de ago. de 2017
- 2 min de leitura
Em 1980 a estatística e a probabilidade foram vistas como básicas e necessárias aos alunos e que os mesmos atuassem na sociedade. Hoje, o currículo de matemática dedica atenção aos temas citados acima e tão importantes para as pessoas lidarem com índices de custo de vida, tirar amostragem, sondagens e tomar decisões cotidianas (LOPES, 2015).
Considera-se o estudo e a investigação da estatística e da probabilidade na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio extremamente importante, atuando diretamente na formação do aluno como cidadão e trabalhará também a capacidade crítica e a autonomia dos mesmos (LOPES, 2015).
É necessário que o cidadão entenda mais que apenas porcentagens, crescimento populacional, taxas de inflação e índice de desemprego, mas sim analisar, relacionar criticamente esses dados, além de questioná-los. Então, o ensino da estatística e da probabilidade contribuirá para que os alunos percebam problemas no mundo real e que os educadores respeitem as próprias estratégias dos alunos de solucionar esses problemas do modo deles, aprendendo a ouvir críticas e a valorizar o trabalho do colega (LOPES, 2015).
O estudo da estatística de forma crítica precisa fazer com que o educador respeite os saberes do aluno, que foram trazidos de sua vida e do seu convívio social. Por exemplo, construir gráficos e tabelas de forma descontextualizados da vida do aluno estimula a elaboração do pensamento apenas e não desenvolve a criticidade nos alunos (LOPES, 2015).
Hoje em dia a instituição escolar não consegue acompanhar as mudanças sociais e tecnológicas no Mundo e então, cabe ao educador em sala de aula fazer a mediação na reversão dessa situação, gerando processos reflexivos entre os alunos e reestruturando assim a forma de dar aulas (LOPES, 2015).
Está aí o grande desafio do educador, acompanhar as mudanças no Mundo. Levar o letramento estatístico e matemático aos alunos de forma que siga a realidade de vida dos mesmos, mas tudo isso de forma crítica e reflexiva. O educador precisa levar o aluno a refletir a partir dos dados estatísticos e matemáticos sobre a problemática do cotidiano dos estudantes.
Enfim, o educador faz acontecer o ensino e a aprendizagem do letramento estatístico por meio de investigações diante dos alunos, dentro da realidade deles e que os levarão a criar um senso crítico diante de reflexões reais.

REFERÊNCIAS:
LOPES, Celi Espasandin. O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32622008000100005&script=sci_arttext Acesso em: 09 Jun. 2017.
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