Isso Cai na Prova Professor?
As avaliações deveriam servir principalmente para os educadores se autoavaliarem quanto ao desempenho deles no processo de ensino-aprendizagem. Quando verificado que os alunos não se saem bem nos exercícios, provas e exames, então o educador deverá mudar seu formato de educação em sala de aula.
Existem críticas em relação à aplicação dessas avaliações aos alunos e serão citados aqui três das mais importantes (MATEUS, 2014).
Em primeiro lugar, os alunos acabam estudando somente o que vai cair nas provas e consequentemente se sentem desestimulados e não expressam suas individualidades como seres com senso crítico. Eles apenas reproduzem o que normalmente o professor quer como resposta na prova, forçando-os a não mostrarem os seus potenciais como pessoas inteligentes. Por exemplo, fazerem exercícios que os professores passam e que estes dizem: “Olhem, isso e aquilo vão cair na prova” (MATEUS, 2014).
Uma segunda crítica é em relação às avaliações produzirem grande ansiedade e stress nos alunos. Normalmente geram muita ansiedade as provas e os alunos crescem com a visão de que um exame ou prova é algo ruim e difícil de fazer. E ainda existem professores que têm o mau costume de ameaçar os alunos dizendo que nas suas provas ocorrerá grande dificuldade e com isso se vingam dos alunos. Isso é por parte dos professores totalmente antipedagógico e cruel (MATEUS, 2014).
E por último, as provas tradicionais não estimulam o trabalho de equipe na sala de aula. Geram apenas números individuais, fortalecendo o egoísmo do caráter dos alunos. A socialização entre eles é desestimulada por completo. A escola precisa proporcionar um ambiente de troca e não de competição. O trabalho feito em grupo de alunos é uma proposta da escola inovadora, onde a participação e os valores humanos são frisados no processo educativo (MATEUS, 2014).
Referência:
MATEUS, Ionah Beatriz Beraldo. Didática. 1ª Ed. Maringá – Paraná: Núcleo de Educação a Distância do Unicesumar, 2014.